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Maria Inês Clara. 18 anos. 12º ano de Artes Visuais - ESAQ.

domingo, 11 de dezembro de 2011

Memória Descritiva: Assemblage (incompleto)

A professora pediu-nos que escolhêssemos uma obra de Joseph Cornell e que, inspirando-nos nela, realizássemos um trabalho de assemblage. Realizei uma pequena pesquisa antes da escolha da obra e decidi inspirar-me na obra "A Parrot for Juan Griss", pois achei a obra extremamente bonita. Simples, mas com bastante conteúdo.

"A Parrot for Juan Griss", de Joseph Cornell
Procedi, então, à recolha de materiais. Em vez de usar uma caixa de madeira, escolhi uma de cartão (mais propriamente uma caixa de calçado, com tampa). Arranjei arame, cordel e papel de jornal, tal como na obra original. Depois, recolhi páginas de revista em tons de azul, um cilindro de plástico e algumas peças de isqueiro.

No fundo da caixa, na parte exterior, colei uma página de jornal com uma fotografia de uma casa antiga. Fi-lo  para dar a ideia de que aquela caixa seria um lar, um refúgio. De seguida, na tampa da caixa, recortei rectângulos ao comprido, para dar a sensação de gaiola. Pintei o exterior de preto, deixando apenas visível a foto da casa antiga.
De seguida, no interior da caixa, colei recortes de jornal que achei interessantes, devido ao seu conteúdo (política, economia e sociedade portuguesa). Esperava com isto, deixar a crítica ao país e um aviso aos cidadãos: "A crise já nos entrou em casa!"
No lado direito do interior da caixa, colei uma foto do nosso planeta, para que estivesse presente o elemento que se encontra na obra.


Seguidamente, pintei os lados interiores da caixa de preto, deixando visível apenas a foto da Terra.
No interior da caixa, pendurei o cordel e o arame, no sentido inverso ao da obra, deixando a ideia de "poleiro". Num cartão à parte, recortei a silhueta de um pássaro e revesti-a com pequenos pedaços de papel de revista, de tons de azul.Colei o pássaro ao cilindro branco. Este foi colado ao fundo da caixa, mais ou menos na posição do original.
Decidi que o pássaro teria tons de azul, devido ao significado da cor : estabilidade, profundidade, lealdade, confiança, sabedoria, inteligência, fé, verdade, entre outras.
Por fim, espalhei peças de isqueiro no "chão" da gaiola. Estas peças são o que permitem ao isqueiro produzir faísca, para então depois produzir fogo. Sem elas, o isqueiro não funciona, não dá lume, nem calor. Assim, pretendi representar a iniciativa, a ignição e motor de arranque que permitem um país melhor, mas que muitas vezes caem por terra.
Ao meu trabalho chamei "Portugal na Gaiola".






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